quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Permanencia da velhice na República Velha

Desde do Brasil colônia e o Brasil Império era a força política , o Latifundiário , o comum entre os dois era a agricultura ( cana e café ) , exportação e  a mão de obra escrava quando chega a República Velha permanece a agricultura de café e a exploração e a mão de obra era explorada  que era a nova  coisa dessa República Velha que tinha outro nome é a República  do café com leite tinha as marcas antigas o Ladifúndiario , a Exportações , a Agricultura e a mão de obra livre , mas explorada.

Postado por Gabriel

Caracteristicas de velhice na Constituição de 1891

A função da constituição era preservar a velhice , a república presidencialista era uma coisa nova , mas que serviu para presevara a velhice como a agroexportação , o latifúdio e tinha o voto universal masculino aberto, direto e para alfabetizados . Presidente era latifudiário poder político . governar que é diferente do Imperador que era poder hereditário e tinha o voto Cabresto e o voto Bico de Pena que não estavam na constituição , mas que foram utilizados.

Postado por Gabriel

Funcionamento da política brasileira na República Velha

Na República do café com leite, São Paulo e Minas, tinham como característica a valorização do café, e tem esse nome como característica do poder de dois estados. Era dito um certo revesamento entre esses dois estados, sendo que em São Paulo tinha mais presidentes que Minas. Esses presidentes tem uma aliança com os governadores, além de filtrar os opositores não os deixando receber o diploma para governar, mas nem sempre esse sistema era eficaz. Esses governadores tinham uma aliança com os coronéis (latifundiários), esses coronéis inham grande poder sobre 70% da população rural, e para se cantidatarem, esses coronéis jogavam com o voto (bico de pena), com o clientelismo e o mandonismo .

Texto de Cainan e Gabriel

Postado por gabriel

terça-feira, 15 de novembro de 2011

invasão do Espaço público e privado pelo cidadão


O espaço público é considerado como aquele que seja de uso comum e posse coletiva ( pertence ao poder público ). maioria das pessoas não respeitam o espaço público , mostrando assim a sua falta de respeito. Exemplos : as pessoas param os carros encima das calçadas , não sabem que ali na calçada é para as pessoas andarem e os cadeirantes. Etc ‘A rua é considerada o espaço público por excelência. Espaço privado é aquele que se priva de utilização pública, ou seja , um local privativo ou algum lugar qualquer de uso individual, mas muita gente naum respeitam isso, o espaço PRIVADO .

Postado Por : Claudio Teofilo .

4 ações que demonstram invasão do Espaço público pelo cidadão

O espaço público é uma coisa pública que todos podem usar , porém a maioria das pessoas não respeitam o espaço público , mostrando assim a sua falta de respeito. Exemplos : as pessoas param os carros encima das calçadas , não sabem que ali na calçada é para as pessoas andarem e os cadeirantes ; as pessoas jogam os lixos nas ruas , não sabem que polui o meio ambiente e ao mesmo tempo quando chove levam a enchente ; algumas pessoas pixam as paredes públicas e as paredes das casas domésticas e por último o desmatamento das florestas , que além de desmatar matam os animais que vivem naquela região e as pessoas não sabem que no futuro vão ter prejuisos com o desmatamento.


Postado por Gabriel

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Texto comparativo entre Canudos e Cangaço

Guerra de Canudos e o Cangaço, é que além de ambos terem acontecido no Nordeste, na zona rural, a situação em que a região se encontrava na época era igual, com a seca, a miséria e a fome, que atingia a maioria da população, e  ocorreram durante as primeiras décadas do século XX. Uma diferença entre o Cangaço e Canudos é que os cangaceiros andavam em bandos, eram nômades e saqueavam as pessoas violentamente; já em Canudos, eles se reuniam em uma comunidade e conviviam de forma pacífica.  


Postado Por : Claudio Teofilo 

Características do Canudos .





Guerra de Canudos ou Campanha de Canudos, foi o confronto entre oExército Brasileiro e integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.
A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.
Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano e reinstalar a Monarquia.
Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos. Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.
Texto : Wikipédia

Postado Por : Claudio Teofilo .

Características do Cangaço:



Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão brasileiro, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de   poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam bem o Cerrado, e por isso, era tão fácil fugir das autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.

Texto da Wikipédia



Postado Por : Claudio Teofilo .

sábado, 5 de novembro de 2011

Comparativa entre Canudos e o Cangaço


O Cangaço foi um fenômeno no nordeste que deve ações violentas como assaltos , sequestravam e saqueavam eles conheciam muito bem o cerrado e por isso sempre conseguiam fugir da policia e tambem foi dividido em 3 subgrupos como os que prestavam serviços ; os "politicos" , expreção de poder e por ultimo os cangaceiros independentes.
A Guerras dos Canutos foi um dos maoires conflitos , que tinha como líder Antônio Conselheiro, eles lutaram até o fim de suas vidas, os habitantes de canudos não pagam impostos e viviam sem seguir as leis e o Antônio Conselheiro ainda defendia a volta da monarquia e ele ainda achava que um enviado de Deus iria liderar um movimento contra as diferenças e injustiças sociais.

Postado por Gabriel




Canudos





Imagem do google
Canudos, foi feita pela comunidade (CAMPONESES , PEQUENOS COMERCIANTES), tinha como líder ANTÔNIO CONSELHEIRO. Tinham como base religiosa o Messianismo. Fazendeiros/Republicanos/Igreja - eram os opositores. Canudos, lutaram até o fim."Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo. Com a chegada de Antônio Conselheiro e seus seguidores, em 1893, o lugar foi rebatizado como Belo Monte, e passou a crescer vertiginosamente. A Guerra de Canudos é tida como um dos principais conflitos que marcam o período entre a queda da monarquia e a instalação do regime republicano no Brasil.Nessa época, sob a perspectiva de alguém influenciado pelas contrariedades pessoais e os problemas socioeconômicos do sertão, Antônio Conselheiro iniciou uma pregação religiosa defensora de um cristianismo primitivo. Defendia que os homens deveriam se livrar das opressões e injustiças que lhes eram impostas, buscando superar os problemas de acordo com os valores religiosos cristãos. Com palavras de fé e justiça, Conselheiro atraiu muitos sertanejos que se identificavam com a mensagem por ele proferida.

Postado por Gabriel

Cangaço

 

Cangaço foi um fenômeno ocorrido no nordeste brasileiro de meados do século XIX ao início do século XX. O cangaço tem suas origens em questões sociais e fundiárias do Nordeste brasileiro, caracterizando-se por ações violentas de grupos ou indivíduos isolados: assaltavam fazendas, sequestravam coronéis (grandes fazendeiros) e saqueavam comboios e armazéns. Não tinham moradia fixa: viviam perambulando pelo sertão brasileiro, praticando tais crimes, fugindo e se escondendo.
O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços esporádicos para os latifundiários; os "políticos", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros independentes, com características de banditismo.
Os cangaceiros conheciam bem o Cerrado, e por isso, era tão fácil fugir das autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.
O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870.

Postado por Gabriel

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Charge que expressam a democracia brasileira


As pessoas se decepcionam com os seus candidatos.


Postado por Gabriel

Charge que expressam a democracia brasileira


As pessoas se divertem com as promessas dos políticos que não são cumpridas.


Postado por Gabriel

Charge que expressam a democracia brasileira



Essa charge comenta os atos contra leis que os potíticos  fazem e deixam em segredos entre eles.


Postado por Gabriel



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Importancia da constituição para a questão do Preconceito

O racismo é uma tendência do pensamento ou do modo de pensar , em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras , normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais.
O racismo não é uma teoria científica é o preconceito de uma  pessoa que se acha mais inteligente do que a outra.
A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros.

Postado por Gabriel

Importancia da lei Áurea e Limite


Foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil , que libertou todas crianças nascidas de pais escravos .
O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em 1888.
O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura. O último país do mundo a abolir a escravidão foi a Mauritânia, somente em 9 de novembro de 1981.
Ensinado e violando a lei que marca o limite de tempo para tais contratos.


Postado por Gabriel

Constituição de 1988 - O que fala sobre Preconceito

DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS


Desde o início da evolução cultural do ser humano, o ódio, a aversão e o desprezo de uma determinada etnia, raça ou cultura humana por outra, sempre existiu, terminando por motivar guerras, desavenças e diversas atrocidades, fruto sobretudo de um processo intenso de discriminação gerado pelo preconceito.

O preconceito, como seu próprio nome indica , é uma idéia pré-concebida, uma opinião que se emite antecipadamente, sem contar com informação suficiente para poder emitir um verdadeiro julgamento, fundamentado e raciocinado. Os preconceitos são opiniões apressadas, levianas e arbitrárias, mas que não surgem do nada. Nem, ao contrário do que se possa pensar, são opiniões individuais. Em geral, nascem da repetição irrefletida de pré-julgamentos que já ouvimos antes mais de uma vez. Finalmente, à força de tanta repetição, terminamos por aceitá-los como verdadeiros. E os repetimos sem sequer nos preocuparmos em verificar quão certos são. O preconceito contra certas pessoas ou grupos de pessoas nasce dos estereótipos. Um estereótipo pode ser definido como ‘um conjunto de traços que supostamente caracterizam a um grupo em seu aspecto físico e mental e em seu comportamento. Este conjunto afasta-se da realidade restringindo-a e mutilando-a.

Em outras palavras, não há racismo sem discriminar raça, ou seja, sem a suposição de que há uma desigualdade natural e biológica entre as raças, de modo que se nega o princípio da igualdade e mesmo o da liberdade, para os grupos discriminados. Daí que um grupo ou grupos raciais, ao serem considerados inferiores, passam a ser objeto de discriminação; o grupo ou os grupos que se consideram superiores, passam a atribuir a si mesmos o direito de dominação, opressão, exploração e até de extermínio dos grupos ditos inferiores.


DA LEGISLAÇÃO INTERNA PERTINENTE AO ASSUNTO


LEI Nº 7.716/89

Define os crimes resultantes de preconceito de raça e de cor.

Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da administração direta ou indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

CÓDIGO PENAL

Injúria

Art. 140. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.

3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes à raça, etnia, religião ou origem:

Pena: reclusão de 1(um) a 3(três) anos e multa.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988

A Constituição Federal, no seu art. 5º, dispõe que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, no seu art. 1º, dispõe que todos os seres humanos nascem iguais em dignidade e direitos. O art. 2º ainda assevera que todos os seres humanos estão aptos a exercer os seus direitos sem distinção de nenhum tipo ou gênero, seja por raça, cor, sexo, língua, orientação política etc. A Constituição Federal, no seu art. 5º, incisos XLI e XLII, dispõe que a lei punirá qualquer discriminação atentatória aos direitos e liberdades fundamentais e que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão. Portanto, todo tipo de discriminação e preconceito é vedado pela legislação brasileira.



DO DIREITO INTERNACIONAL


No âmbito do direito internacional temos a Declaração das Nações Unidas sobre eliminação de todas as formas Discriminação Racial, de 20 de novembro de 1963, (Resolução n. 1.904 (XVIII) da Assembléia Geral), afirma solenemente a necessidade de eliminar rapidamente a discriminação racial através do mundo em todas as suas formas e manifestações e de assegurar a compreensão e o respeito à dignidade da pessoa humana, convencidos de que qualquer doutrina de superioridade baseada em diferenças raciais é cientificamente falsa, moralmente condenável, socialmente injusta e perigosa, em que, não existe justificação para a discriminação racial, em teoria ou na prática, em lugar algum, reafirmando que a discriminação entre os homens por motivos de raça, cor ou origem étnica é um obstáculo a ralações amistosas e pacíficas entre as nações e é capaz de destruir a paz e a segurança entre povos e a harmonia de pessoas vivendo lado a lado até dentro de um mesmo Estado.


DA DOUTRINA


Para muitos doutrinadores a expressão racismo é totalmente inadequada. O correto é usar preconceito. Uma lei de 1951, a lei 1390/51 - Lei Afonso Arinos, dizia: "constitui infração penal (contravenção penal) punida nos termos dessa lei, a recusa por estabelecimento comercial ou de ensino, de qualquer natureza, de hospedar, servir, atender ou receber clientes, comprador ou não, o preconceito de raça ou de cor".

O que temos, através dessa lei e de leis posteriores, é o combate ao preconceito, a chamada ação discriminatória, que nem sempre envolve raça. Quando falamos em racismo, limitamos a área de incidência do preconceito. As manifestações preconceituosas são muitas: podem envolver a raça, cor,idade, sexo, grupo social etc.

Em 1985, 34 anos depois da Lei Afonso Arinos, foi promulgada a lei nº 7437/85. Essa lei continua a considerar os comportamentos preconceituosos, meramente contravenção penal. Pela lei, a contravenção foi estendida para preconceito de: raça, cor, sexo, estado civil. A idéia central continua a ser preconceito, mas a lei evoluiu pois aumentou o número de crimes de natureza preconceituosa. Preconceito de sexo é não permitir por exemplo a entrada de mulheres desacompanhadas em determinados lugares; isto acontecia em certos estabelecimentos em São Paulo, tais como boates, bares dançantes etc.

É importante ressaltar que a Constituição de 1988, em seu art. 5º - inc. XLII, passou a considerar a prática do racismo como crime inafiançável e imprescritível. O legislador falou em racismo, mas na verdade, o que ele queria dizer era preconceito. Preconceito é gênero, do qual o racismo é uma espécie. Por racismo, entende-se um preconceito que abrange a raça e no máximo, a cor das pessoas. O racismo não envolve preconceito de sexo, de estado civil ou de outra natureza. O racismo então deixou de ser mera contravenção e ganhou o "status" de crime.

Mas que crime?

- Um crime particular, extraordinário, porque esse crime está sujeito sempre à pena de reclusão e mais do que isso, é um crime inafiançável e mais ainda, um crime imprescritível.


DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS


Portanto, a prática de uma discriminação em virtude de cor ou etnia poderá ser enquadrada na Lei nº 7.716/89, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Nesse caso, a ação será pública e bastará que a vítima comunique o crime à autoridade policial ou ao promotor de Justiça para que este tome as providências legais cabíveis. Não é preciso que a vítima contrate advogado, visto que o promotor é que ingressará com a ação penal se o crime for enquadrado como de racismo. Porém, o ato criminosos poderá ser enquadrada como crime de injúria qualificada, previsto no art. 140, § 3º, do Código Penal. Neste caso, a ação será privada e a vítima deverá contratar advogado e ingressar com o processo dentro do prazo de seis meses, a contar da data que ocorreu o fato. O enquadramento legal do crime vai depender das circunstâncias que ocorreu o fato e do preenchimento das condições previstas na tipificação legal violada pelo agente ofensor. Pois, é muito comum, especialmente em noticiário policial, a confusão entre um tipo e outro.

Finalmente, em qualquer das situações, o preconceito racial é sempre elemento presente na conduta criminosa do agente, embora não determinante no enquadramento específico. Isto é, na injúria qualificada (art. 140, § 3º, do Código Penal) é usado para ofender aleatoriamente (sem vincular a nada) uma pessoa, enquanto que no crime de preconceito racial (Lei nº 7.716/89) é usado no intuito claro e inequívoco de proibir, evitar, obstar que a vítima faça ou deixe de fazer algo, neste caso, constituindo um crime gravíssimo. 



Postado por Gabriel


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Lei Áurea

Lei Áurea

A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotejipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil".
Foi assinada por Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, e pelo ministro da Agricultura da época, conselheiro Rodrigo Augusto da Silva. O Conselheiro Rodrigo Silva fazia parte do Gabinete de Ministros presidido por João Alfredo Correia de Oliveira, do Partido Conservador e chamado de "Gabinete de 10 de março". Dona Isabel sancionou a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.
O projeto de lei que extinguia a escravidão no Brasil foi apresentado à Câmara Geral, atual Câmara do Deputados, pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva, no dia 8 de Maio de 1888. Foi votado e aprovado nos dias 9 e 10 de maio de 1888, na Câmara Geral.
A Lei Áurea foi apresentada formalmente ao Senado Imperial pelo ministro Rodrigo A. da Silva no dia 11 de Maio. Foi debatida nas sessões dos dias 11, 12 e 13 de maio. Foi votada e aprovada, em primeira votação no dia 12 de maio. Foi votada e aprovada em definitivo, um pouco antes das treze horas, no dia 13 de maio de 1888, e, no mesmo dia, levado à sanção da Princesa Regente.[3]
Foi assinada no Paço Imperial por Dona Isabel e pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva às três horas da tarde do dia 13 de maio de 1888.
O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em 1888.
O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura. O último país do mundo a abolir a escravidão foi a Mauritânia, somente em 9 de novembro de 1981, pelo decreto n.º 81.234.


Postado por  Gabriel

imagens contra o precoceito no Brasil









Postado por Gabriel

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Escravidão de Brancos com Brancos .


Estudiosos há muito sabem sobre incursões escravistas sobre a Europa. Mas o historiador estadunidense Robert Davis calculou que o número total capturado - embora pequena, em comparação com os 12 milhões de africanos enviados para as Américas nos últimos anos - foi muito maior do que anteriormente se admitia.
Seu novo livro, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800 [Escravos Cristãos, Senhores Muçulmanos: Escravidão Branca no Mediterrâneo, Costa Bárbara e Itália, 1500-1800],  conclui que 1 milhão a 1,25 milhão acabaram na escravidão.
A metodologia não ortodoxa do professor Davis divide historiadores sobre se suas estimativas eram plausíveis, mas eles dão boas vindas a qualquer tentativa de preencher uma lacuna na pouco conhecida história de africanos subjugando europeus.
Ao reunir diferentes fontes de informação da Europa ao longo de três séculos, o professor da Universidade de Ohio pintou um retrato de um continente à mercê dos piratas da Costa Bárbara, conhecidos como corsários.
O "Trabalho Branco" em si, refere-se aos escravos de povos que foram dominados por esses povos (Em principal, a Roma) na qual indiferente de sua cor de pele, os escravos eram pessoas "Não gregas" e "Não Romanas" que não tinham a possibilidade de ascender socialmente.
Apesar disso, muitos gregos camponeses, por serem muito pobres ou por estarem em dívida e oferecendo como escravos.
África escravizou um milhão de brancos, diz historiador da Reuters, em Washington
Mais de um milhão de europeus foram escravizados por traficante norte - africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem.

Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos -entre 10 milhões e 12 milhões -, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa.
Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial --ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade, disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State.




Postado Por : Claudio Teofilo

Escravidão de Negros com Negros .



Muitas tribos rivais faziam prisioneiros em conflitos e vendiam-nos para árabes e europeus. De fato, este foi um dos elementos chaves responsável pela mercantilização dos povos africanos.
Os povos mais frágeis eram capturados pelos chefes das tribos e trocados com os europeus por mercadorias. Basicamente os conflitos tribais na África alimentavam o tráfico, assim como até hoje, conflitos internos aliados à corrupção de governantes locais, ainda são responsáveis por todo um contexto de miséria existente no continente africano.
Guerras civis entre forças revolucionárias e governos corruptos na África, fizeram uma quantidade enorme de vítimas, onde os mais fracos são os que pagam com a própria existência. A baixa industrialização do continente e o conflito de interesses entre liberais e a esquerda, protelam, atualmente, uma solução econômica e social viável para o povo africano
Postado Por ; Claudio Teofilo .

Escravidão de negro com negro na África

A Escravidão na África

A escravidão, na África, começa com seu próprio povo; as tribos brigavam entre si, e as populações derrotadas, nestas guerras, serviam como recompensa. Os derrotados viravam escravos, para servirem ali mesmo ou para serem embarcados para outras regiões. Havia guerras com o exclusivo fim de produzir cativos; o reino do Sego, a confederação Ashanti, o reino do Dahomé e as cidades-estados iorubas foram nações escravizadoras, que anualmente, lançavam seus exércitos em operações de envergadura. Guerreiros promoviam rápidos ataques nos territórios vizinhos, onde aprisionavam um punhado de aldeãos. As operações escravizadoras destruíam e desorganizavam a produção artesanal e pastoril de comunidades inteiras, fora as perdas de vidas motivadas pelos combates. Para cada africano desembarcado vivo nas Américas, dois outros teriam morrido, na África ou em alto mar, em decorrência das violências, diretas ou não movidas pelo tráfico.
Eram muitos os caminhos que levavam um africano ao cativeiro. Uma enorme quantidade de cativos vendidos aos escravistas resultava do seqüestro furtivo de crianças e jovens por africanos em busca de lucro fácil. Crianças eram trocadas pelos pais, em momentos de carestia, por alimentos. Africanos viciados em jogos de azar perdiam filhos, esposas e a própria liberdade em apostas. A justiça africana também foi responsável pelo envio de milhares de homens e mulheres ao cativeiro. Inúmeros atos eram punidos com a perda da liberdade e com a venda do culpado. Um criminoso era entregue aos parentes do falecido para ser vendido. O adultero passava a ser propriedade do marido traído, os casais espertos faziam verdadeiras armadilhas à jovens inexperientes, que pegos se transformavam em escravos. Homens e mulheres acusados de feitiçaria, o roubo, dividas não pagas, em fim qualquer tipo de delito faziam com que estes indivíduos virassem parte da carga de um tumbeiro.


Postado por Gabriel

Escravidão de brancos com brancos

Professor dos EUA afirma que mais de 1 milhão de pessoas foram capturadas por piratas africanos.Piratas do Norte da África capturaram e escravizaram mais de 1 milhão de europeus entre 1530 e 1780 numa série de incursões que despovoaram as cidades costeiras da Sicília a Cornwall, de acordo com a nova pesquisa.
Milhares de cristãos brancos eram apreendidos todos os anos para trabalhar em galés, como operários e concubinas para chefes muçulmanos no que são hoje o Marrocos, Tunísia, Argélia e Líbia, afirma.
Estudiosos há muito sabem sobre incursões escravistas sobre a Europa. Mas o historiador estadunidense Robert Davis calculou que o número total capturado - embora pequena, em comparação com os 12 milhões de africanos enviados para as Américas nos últimos anos - foi muito maior do que anteriormente se admitia.
Seu novo livro, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800 [Escravos Cristãos, Senhores Muçulmanos: Escravidão Branca no Mediterrâneo, Costa Bárbara e Itália, 1500-1800],  conclui que 1 milhão a 1,25 milhão acabaram na escravidão.
A metodologia não ortodoxa do professor Davis divide historiadores sobre se suas estimativas eram plausíveis, mas eles dão boas vindas a qualquer tentativa de preencher uma lacuna na pouco conhecida história de africanos subjugando europeus.
Ao reunir diferentes fontes de informação da Europa ao longo de três séculos, o professor da Universidade de Ohio pintou um retrato de um continente à mercê dos piratas da Costa Bárbara, conhecidos como corsários.

Vilas e cidades na costa da Itália, Espanha, Portugal e França foram as mais atingidas, mas as incursões também capturaram pessoas na Grã - Bretanha, Irlanda e Islândia. De acordo com um relato eles chegaram a capturar 130 marujos estadunidenses de navios em que eles trabalhavam no Atlântico e no Mediterrâneo entre 1785 e 1793.

Na ausência de registros escritos, como detalhados formulários aduaneiros, o professor Davis decidiu calcular a partir dos melhores registros disponíveis indicando quantos escravos eram de um determinado local em uma única vez e calculando quantos novos escravos eram necessários para substituir aqueles que morreram, escaparam ou foram libertados.
Para manter a população escrava estável, cerca de um quarto tinha que ser substituída a cada ano, o que para o período de 1580 a 1680 significou cerca de 8.500 novos escravos por ano, num total de 850.000.

A mesma metodologia sugere 475.000 foram seqüestrados nos séculos anteriores e seguintes.

"Muito do que foi escrito dá a impressão de que não havia muitos escravos e minimiza o impacto que a escravatura teve sobre a Europa", afirmou o professor Davis numa declaração esta semana.

"A maior parte das contas apenas olha a escravatura em um só lugar, ou apenas durante um curto período de tempo. Mas quando você tem uma visão mais ampla e mais prolongada, o enorme alcance desta escravidão e do seu poderoso impacto tornam-se claros".
O professor Davis admitiu que sua metodologia não era ideal, mas Ian Blanchard, professor de história econômica na Universidade de Edimburgo e uma autoridade sobre o comércio na África, afirmou ontem que os números pareceram encaixar-se.

"Estamos a falar de estatísticas que não são reais, todos os números são estimativas. Mas não achamos em absoluto que o valor de 1 milhão seja de todo surpreendente. Ele tem sentido".

A chegada de ouro das Américas e o transporte de escravos da África Ocidental espremeu o tradicional negócio das frotas mercantis bárbaras que estavam transportando ouro e escravos do sul para norte da África, de modo que eles voltaram o seu olhar para a Europa, disse o professor Blanchard.


Postado por Gabriel

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Trabalho Escravo no Brasil

trabalho escravo envolve produtores e empresas de todo tipo e todo lugar, em vários cantos do Brasil. Casos de escravidão são noticiados em jornais nacionais e internacionais; não passa semana e mês sem novo caso... Você se lembra do caso Inocêncio de Oliveira? E as denúncias publicadas em destaque no jornal americano New York Times? A escravidão existe em quase todos os estados do Brasil. Está no Estado do Mato Grosso, que tanto exporta quanto explora mão-de-obra escrava.

Também no Pará, no Maranhão, em Tocantins, assim como no Piauí, na Paraíba, em Rondônia, na Bahia, e até em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Os campeões? Pará, Maranhão e Mato Grosso. As vítimas da escravidão têm todas as idades: trabalhadores adultos e idosos, jovens, mulheres, crianças, adolescentes. Libertar escravos no Brasil do século 21 virou notícia comum... 115 anos após a abolição da escravatura!

Postado por: Lorena M!

Parodia de Historia

Socialismo da minha vida
daqui ate a igualdade
nossos destinos
foram trocados pelo capitalismo
grande paixão liberal
te trago idéias iluministas
nossas idéias, nossas mancadas

Socialista Utópico e cristão
Científico e Anarquismo
contra a desigualdade estão
cooperativas criarão
assuntos sociais no cristão
mas que grande confusão

E por você eu mudo tudo
Estado, economia e trabalho
até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Socialista Científico e Anarquismo
Anarquismo e Científico
contra a desigualdade estão

E por você eu mudo tudo
Estado, economia e trabalho
ate nas coisas mais banais
pra mim é tudo ou nunca mais
eu sou mesmo Socialista Utópico e Cristão
Científico e Anarquismo
Grande paixão liberal
Socialista Utópico e Cristão

obs.: todas as primeiras letras são maiúsculas



Postado por Gabriel

Trabalho escravo atualmente no Brasil

trabalho escravo envolve produtores e empresas de todo tipo e todo lugar, em vários cantos do Brasil. Casos de escravidão são noticiados em jornais nacionais e internacionais; não passa semana e mês sem novo caso... Você se lembra do caso Inocêncio de Oliveira? E as denúncias publicadas em destaque no jornal americano New York Times? A escravidão existe em quase todos os estados do Brasil. Está no Estado do Mato Grosso, que tanto exporta quanto explora mão-de-obra escrava.

Também no Pará, no Maranhão, em Tocantins, assim como no Piauí, na Paraíba, em Rondônia, na Bahia, e até em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Os campeões? Pará, Maranhão e Mato Grosso. As vítimas da escravidão têm todas as idades: trabalhadores adultos e idosos, jovens, mulheres, crianças, adolescentes. Libertar escravos no Brasil do século 21 virou notícia comum... 115 anos após a abolição da escravatura!
                                                     
            Mão de Benedito Cruz , de 78 anos, escravizado numa
fazenda do sul do Piauí . Foto: Fabrico Monteiro .  






Postado Por : Claudio Teofilo Gomes

Boias Frias

O que sao boias frias?!

   Uma classe de trabalhadores agrícolas que trabalham em varias lavouras mas não possuem suas próprias terras.
   O nome vem do fato de estes trabalhadores levarem com eles suas próprias refeições em recipientes sem isolamento térmico desde que saem de casa, de manhã cedo, o que faz com que elas já estejam frias na hora do almoço.

Critica e condiçoes de trabalho dos boias frias:

   Muitas dessas pessoas sao analfabetas, que trabalham no campo em varias culturas, quase sempre em periodos de colheitas, geralmente em baixas condições de trabalho e salarial. Os boias frias trabalham geralmente entre dez e doze horas por dia, e recebem numa quantia desproporcional ao seu tempo de trabalho. O boia fria passa por muitos problemas em relação as condições de trabalho ; os trabalhadores para ter mais ganhos, fazem muito esforço fisico e muitos morrem por essa razão.

Postado por: LorenaM!

Escravidão no Brasil de hoje


                                                     Escravidão no Brasil de hoje
Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém, em muitos países, principalmente onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, em que mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de mulheres para prostituição forçada, principalmente em regiões pobres da Rússia, Filipinas e Tailândia, dentre outros países.
A expressão escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações. Muitas dessas formas de trabalho são acobertadas pela expressão trabalhos forçados, embora quase sempre impliquem o uso de violência.
Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957. Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.
De acordo com o relatório da OIT de 2001, o trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o uso da coação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado. Nota-se que o conceito de trabalho escravo é universal e todo mundo sabe o que é escravidão.
Vale lembrar que o trabalho escravo não existe somente no meio rural, ocorre também nas áreas urbanas, nas cidades, porém em menor intensidade. O trabalho escravo urbano é de outra natureza. No Brasil, os principais casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes ilegais são predominantemente latino-americanos, sobretudo os bolivianos, e mais recentemente os asiáticos, que trabalham dezenas de horas diárias, sem folga e com baixíssimos salários, geralmente em oficinas de costura. A solução para essa situação é a regularização desses imigrantes e do seu trabalho.
A escravidão no Brasil foi extinta oficialmente em 13 de maio de 1888. Todavia, em 1995 o governo brasileiro admitiu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão. A erradicação do trabalho escravo passa pelo cumprimento das leis existentes, porém isso não tem sido suficiente para acabar com esse flagelo social. Mesmo com aplicações de multas, corte de crédito rural ao agropecuarista infrator ou de apreensões das mercadorias nas oficinas de costura, utilizar o trabalho escravo é, pasmem, um bom negócio para muitos fazendeiros e empresários porque barateia os custos da mão de obra. Quando flagrados, os infratores pagam os direitos trabalhistas que haviam sonegado aos trabalhadores e nada mais acontece.
De modo geral, o trabalho escravo só tem a prejudicar a imagem do Brasil no exterior, sendo que as restrições comerciais são severas caso o país continue a utilizar de mão de obra análoga à escravidão. Como é público e notório que o Brasil usa trabalho escravo, sua erradicação é urgente, sobretudo para os trabalhadores, mas também para um bom relacionamento comercial internacional.
Criada em agosto de 2003, a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem a função de monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Lançado em março de 2003, o Plano contém 76 ações, cuja responsabilidade de execução é compartilhada por órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, entidades da sociedade civil e organismos internacionais.



Trabalho escravo no Brasil atualmente

trabalho escravo envolve produtores e empresas de todo tipo e todo lugar, em vários cantos do Brasil. Casos de escravidão são noticiados em jornais nacionais e internacionais; não passa semana e mês sem novo caso... Você se lembra do caso Inocêncio de Oliveira? E as denúncias publicadas em destaque no jornal americano New York Times? A escravidão existe em quase todos os estados do Brasil. Está no Estado do Mato Grosso, que tanto exporta quanto explora mão-de-obra escrava.

Também no Pará, no Maranhão, em Tocantins, assim como no Piauí, na Paraíba, em Rondônia, na Bahia, e até em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Os campeões? Pará, Maranhão e Mato Grosso. As vítimas da escravidão têm todas as idades: trabalhadores adultos e idosos, jovens, mulheres, crianças, adolescentes. Libertar escravos no Brasil do século 21 virou notícia comum... 115 anos após a abolição da escravatura!

Bóias Frias

O que são Bóias Frias ?

O termo boia-fria pode possuir vários significados que variam de acordo com a abordagem. As pessoas que recebem esse nome vivem ou já viveram no campo, quase sempre tiveram poucos anos de estudo e não possuem qualificação profissional. 

Muitas dessas pessoas são analfabetas ou semianalfabetas que se sujeitam ao trabalho no campo em diversas culturas, quase sempre em períodos de colheitas, geralmente em baixas condições de trabalho e salarial. O termo boia-fria designa um indivíduo que executa um trabalho na zona rural sem a obtenção de vínculos empregatícios. 
A expressão boia-fria é proveniente do modo como eles se alimentam, pois saem para o trabalho de madrugada e já levam suas marmitas, como não existem meios para esquentá-las, ingerem a comida fria. 

O termo boia-fria foi difundido no centro-sul do país, quando trabalhadores sazonais eram chamados para trabalhar em colheitas, esses geralmente viviam, e ainda vivem, em áreas periféricas dos municípios e os atravessadores são os responsáveis pelo recrutamento. 


                                       
                              Condições do Trabalho dos Boias Frias 

O boia-fria dirige-se para o trabalho entre quatro e cinco horas da manhã, momento em que o caminhão passa para transportá-los até a plantação, o motorista do transporte executa a negociação, quanto ao valor pago pelo trabalho, pois cada indivíduo ganha por aquilo que produz, ou seja, o valor é resultado da quantidade de toneladas ou arrobas colhidas. 
A carga horária varia entre dez e doze horas diárias e somente trinta minutos para o almoço e esse, como foi dito anteriormente, é consumido frio, no fim da tarde os trabalhadores são levados de volta para casa e no outro dia repetem a mesma rotina. 




                                 Critica ao Trabalho dos Boias-Frias 

Não está certo eles trabalharem só na colheita ,porque os trabalhadores para obter maiores ganhos se sujeitam a um imenso esforço físico, muitos até morrem devido a isso, segundo alguns fisiologistas o corte de cana requer Muita força física igual à de um atleta de ponta, porém o trabalhador não possui tal preparo, ele Tem que trabalhar com carteira assinadas para ter e dar melhores condições de vida pra ele e sua Família .




Postado Por : Claudio Teofilo Gomes .


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Escravidão no Brasil hoje

  • Reportagem sobre Escravidão no Brasil de hoje
Estima-se que hajam 25 mil vítimas do trabalho forçado no pais
Para o artigo 149 do Código Penal brasileiro, o crime de escravidão é definido como "reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto". Já a Organização Internacional do Trabalho (OIT), tipifica a prática como "todo trabalho ou serviço exigido de um indivíduo sob ameaça de uma pena qualquer para o qual não se apresentou voluntariamente". Ou seja, na escravidão moderna não há tráfico nem comercialização, como acontecia na época colonial, mas a privação da liberdade continua sendo a principal característica da prática. Luiz Machado, responsável pelo Projeto de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil da OIT, acredita que as condições atuais são ainda piores do que as sofridas pelos negros até o século 19, "hoje em dia, o indivíduo é descartável. Se um trabalhador fica doente ou morre, é fácil achar outra pessoa que vai se submeter a isso. Antigamente, os negros podiam ser castigados fisicamente, mas eram bem alimentados, já que um escravo saudável e forte era muito mais valioso".

Segundo estimativas da OIT, em 2005 havia 12.3 milhões de vítimas do trabalho forçado no mundo, 77% delas na Ásia. No Brasil, os números também não são animadores. Segundo cálculos da Comissão Pastoral da Terra, existem no país 25 mil pessoas submetidas às condições análogas ao trabalho escravo. Entre 2004 e 2008, o Ministério do Trabalho resgatou 21.667 trabalhadores nessa situação. Nesses casos, o empregador é obrigado a pagar indenização aos ex-funcionários, que também recebem seguro-desemprego por três meses.
 
Mão de Lazo, de 67 anos, escravizado numa fazenda do sul do Pará. Foto: Ricardo Stuckert
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mão de Lazo, de 67 anos, escravizado numa
fazenda do sul do Pará. Foto: Ricardo Stuckert
 
  • Texto Critico sobre Escravidão no Brasil Hoje
Com o aumento mundial do fenômeno da pobreza e o agravamento das
desigualdades sociais, em meio à globalização, houve o ressurgimento da escravidão,
que se denomina hoje, “escravidão contemporânea”. Grandes empresas, latifúndios,
pessoas poderosas e influentes utilizam a mão de obra humana submetendo-as a
condições análogas à de escravos por meio de sub-contratações com a finalidade de
baratear suas mercadorias para que se tornem competitivas no mercado mundial. Na
América Latina, segundo a OIT, existem hoje, 1,3 milhão de “vítimas” da escravidão, e
no Brasil, estima-se que existam 25 mil. O Brasil vem, através de diversas medidas,
combatendo o trabalho em condições análogas à escravidão de forma exemplar
(OIT,2005), no entanto, as medidas de integração social são de fundamental importância
para prevenir a exploração humana. É necessário um esforço mundial no combate à
escravidão. Escravizar é violar a dignidade humana, é ignorar a Declaração Universal
dos Direitos Humanos, é ferir a humanidade. No Brasil, a escravidão extinta em 13 de
Maio de 1888 com a lei Áurea, pôs fim ao direito de propriedade de uma pessoa sobre a
outra, porém, não pôs fim ao trabalho em condições análogas à de escravo, hoje
denominado escravidão contemporânea, que rouba a dignidade da pessoa humana.
Segundo estimativas do governo brasileiro e da Comissão Pastoral da Terra, existem
hoje, cerca de 25 mil pessoas em situação análoga à de escravo, a maioria nos Estados
do Pará e Mato Grosso.
 
Postado por : Gabriel
 

Boia-Fria

  • O que é Boia-Fria ?
Os boias-frias eram conduzidos sem segurança, geralmente nas carrocerias de caminhões de casa até as plantações. Os locais variam de acordo com as épocas do ano e as épocas de colheita.
O nome advém do fato de estes trabalhadores levarem consigo suas próprias refeições (na gíria, boia) em recipientes sem isolamento térmico desde que saem de casa, de manhã cedo, o que faz com que elas já estejam frias na hora do almoço.
Em anos recentes, houve diversas denúncias e casos de bóias-frias flagrados sob exploração de trabalho escravo ou semi-escravo, o que faz desta classe um tema constante na luta por direitos humanos.
E vivem de trabalhos mal remunerados, mudando constantemente de trabalho para que tenham dinheiro para sobreviver.
Os boias-fria surgiram principalmente pelo trabalho assalariado nas propriedades rurais. Eles eram pequenos proprietários de terras que ganhavam muito pouco com o que produziam, e quando os grandes proprietários de terras passaram a oferecer pagamento, e não parte da produção, esses pequenos proprietários venderam suas terras e foram trabalhar nas lavouras, principalmente de cana.
Normalmente eles trabalham apenas em tempos de semeadura e colheita.

  • Condições de Trabalho dos Boia-Fria
Os boias-frias eram conduzidos sem segurança, geralmente nas carrocerias de caminhões de casa até as plantações. Os locais variam de acordo com as épocas do ano e as épocas de colheita.
E vivem de trabalhos mal remunerados, mudando constantemente de trabalho para que tenham dinheiro para sobreviver.

  • Critica ao Trabalho dos Boia-fria
Não está certo que os boias-frias trabalhem só nas plantações e nas colheitas e deveriam ter carteira assinada. Melhores condições de trabalhos como transportes , alimentações , plano de saúde , escolas para os filhos dos trabalhadores.

Postado por Gabriel