sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Escravidão de Brancos com Brancos .


Estudiosos há muito sabem sobre incursões escravistas sobre a Europa. Mas o historiador estadunidense Robert Davis calculou que o número total capturado - embora pequena, em comparação com os 12 milhões de africanos enviados para as Américas nos últimos anos - foi muito maior do que anteriormente se admitia.
Seu novo livro, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800 [Escravos Cristãos, Senhores Muçulmanos: Escravidão Branca no Mediterrâneo, Costa Bárbara e Itália, 1500-1800],  conclui que 1 milhão a 1,25 milhão acabaram na escravidão.
A metodologia não ortodoxa do professor Davis divide historiadores sobre se suas estimativas eram plausíveis, mas eles dão boas vindas a qualquer tentativa de preencher uma lacuna na pouco conhecida história de africanos subjugando europeus.
Ao reunir diferentes fontes de informação da Europa ao longo de três séculos, o professor da Universidade de Ohio pintou um retrato de um continente à mercê dos piratas da Costa Bárbara, conhecidos como corsários.
O "Trabalho Branco" em si, refere-se aos escravos de povos que foram dominados por esses povos (Em principal, a Roma) na qual indiferente de sua cor de pele, os escravos eram pessoas "Não gregas" e "Não Romanas" que não tinham a possibilidade de ascender socialmente.
Apesar disso, muitos gregos camponeses, por serem muito pobres ou por estarem em dívida e oferecendo como escravos.
África escravizou um milhão de brancos, diz historiador da Reuters, em Washington
Mais de um milhão de europeus foram escravizados por traficante norte - africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem.

Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos -entre 10 milhões e 12 milhões -, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa.
Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial --ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade, disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State.




Postado Por : Claudio Teofilo

Escravidão de Negros com Negros .



Muitas tribos rivais faziam prisioneiros em conflitos e vendiam-nos para árabes e europeus. De fato, este foi um dos elementos chaves responsável pela mercantilização dos povos africanos.
Os povos mais frágeis eram capturados pelos chefes das tribos e trocados com os europeus por mercadorias. Basicamente os conflitos tribais na África alimentavam o tráfico, assim como até hoje, conflitos internos aliados à corrupção de governantes locais, ainda são responsáveis por todo um contexto de miséria existente no continente africano.
Guerras civis entre forças revolucionárias e governos corruptos na África, fizeram uma quantidade enorme de vítimas, onde os mais fracos são os que pagam com a própria existência. A baixa industrialização do continente e o conflito de interesses entre liberais e a esquerda, protelam, atualmente, uma solução econômica e social viável para o povo africano
Postado Por ; Claudio Teofilo .

Escravidão de negro com negro na África

A Escravidão na África

A escravidão, na África, começa com seu próprio povo; as tribos brigavam entre si, e as populações derrotadas, nestas guerras, serviam como recompensa. Os derrotados viravam escravos, para servirem ali mesmo ou para serem embarcados para outras regiões. Havia guerras com o exclusivo fim de produzir cativos; o reino do Sego, a confederação Ashanti, o reino do Dahomé e as cidades-estados iorubas foram nações escravizadoras, que anualmente, lançavam seus exércitos em operações de envergadura. Guerreiros promoviam rápidos ataques nos territórios vizinhos, onde aprisionavam um punhado de aldeãos. As operações escravizadoras destruíam e desorganizavam a produção artesanal e pastoril de comunidades inteiras, fora as perdas de vidas motivadas pelos combates. Para cada africano desembarcado vivo nas Américas, dois outros teriam morrido, na África ou em alto mar, em decorrência das violências, diretas ou não movidas pelo tráfico.
Eram muitos os caminhos que levavam um africano ao cativeiro. Uma enorme quantidade de cativos vendidos aos escravistas resultava do seqüestro furtivo de crianças e jovens por africanos em busca de lucro fácil. Crianças eram trocadas pelos pais, em momentos de carestia, por alimentos. Africanos viciados em jogos de azar perdiam filhos, esposas e a própria liberdade em apostas. A justiça africana também foi responsável pelo envio de milhares de homens e mulheres ao cativeiro. Inúmeros atos eram punidos com a perda da liberdade e com a venda do culpado. Um criminoso era entregue aos parentes do falecido para ser vendido. O adultero passava a ser propriedade do marido traído, os casais espertos faziam verdadeiras armadilhas à jovens inexperientes, que pegos se transformavam em escravos. Homens e mulheres acusados de feitiçaria, o roubo, dividas não pagas, em fim qualquer tipo de delito faziam com que estes indivíduos virassem parte da carga de um tumbeiro.


Postado por Gabriel

Escravidão de brancos com brancos

Professor dos EUA afirma que mais de 1 milhão de pessoas foram capturadas por piratas africanos.Piratas do Norte da África capturaram e escravizaram mais de 1 milhão de europeus entre 1530 e 1780 numa série de incursões que despovoaram as cidades costeiras da Sicília a Cornwall, de acordo com a nova pesquisa.
Milhares de cristãos brancos eram apreendidos todos os anos para trabalhar em galés, como operários e concubinas para chefes muçulmanos no que são hoje o Marrocos, Tunísia, Argélia e Líbia, afirma.
Estudiosos há muito sabem sobre incursões escravistas sobre a Europa. Mas o historiador estadunidense Robert Davis calculou que o número total capturado - embora pequena, em comparação com os 12 milhões de africanos enviados para as Américas nos últimos anos - foi muito maior do que anteriormente se admitia.
Seu novo livro, Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800 [Escravos Cristãos, Senhores Muçulmanos: Escravidão Branca no Mediterrâneo, Costa Bárbara e Itália, 1500-1800],  conclui que 1 milhão a 1,25 milhão acabaram na escravidão.
A metodologia não ortodoxa do professor Davis divide historiadores sobre se suas estimativas eram plausíveis, mas eles dão boas vindas a qualquer tentativa de preencher uma lacuna na pouco conhecida história de africanos subjugando europeus.
Ao reunir diferentes fontes de informação da Europa ao longo de três séculos, o professor da Universidade de Ohio pintou um retrato de um continente à mercê dos piratas da Costa Bárbara, conhecidos como corsários.

Vilas e cidades na costa da Itália, Espanha, Portugal e França foram as mais atingidas, mas as incursões também capturaram pessoas na Grã - Bretanha, Irlanda e Islândia. De acordo com um relato eles chegaram a capturar 130 marujos estadunidenses de navios em que eles trabalhavam no Atlântico e no Mediterrâneo entre 1785 e 1793.

Na ausência de registros escritos, como detalhados formulários aduaneiros, o professor Davis decidiu calcular a partir dos melhores registros disponíveis indicando quantos escravos eram de um determinado local em uma única vez e calculando quantos novos escravos eram necessários para substituir aqueles que morreram, escaparam ou foram libertados.
Para manter a população escrava estável, cerca de um quarto tinha que ser substituída a cada ano, o que para o período de 1580 a 1680 significou cerca de 8.500 novos escravos por ano, num total de 850.000.

A mesma metodologia sugere 475.000 foram seqüestrados nos séculos anteriores e seguintes.

"Muito do que foi escrito dá a impressão de que não havia muitos escravos e minimiza o impacto que a escravatura teve sobre a Europa", afirmou o professor Davis numa declaração esta semana.

"A maior parte das contas apenas olha a escravatura em um só lugar, ou apenas durante um curto período de tempo. Mas quando você tem uma visão mais ampla e mais prolongada, o enorme alcance desta escravidão e do seu poderoso impacto tornam-se claros".
O professor Davis admitiu que sua metodologia não era ideal, mas Ian Blanchard, professor de história econômica na Universidade de Edimburgo e uma autoridade sobre o comércio na África, afirmou ontem que os números pareceram encaixar-se.

"Estamos a falar de estatísticas que não são reais, todos os números são estimativas. Mas não achamos em absoluto que o valor de 1 milhão seja de todo surpreendente. Ele tem sentido".

A chegada de ouro das Américas e o transporte de escravos da África Ocidental espremeu o tradicional negócio das frotas mercantis bárbaras que estavam transportando ouro e escravos do sul para norte da África, de modo que eles voltaram o seu olhar para a Europa, disse o professor Blanchard.


Postado por Gabriel